quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Restart


Difícil falar quando não estamos bem, quando não queremos falar. Todos ao seu redor podem ter dias difíceis, estresses, pitís, mais nós, eu, você, não podemos estar mal, ficar mal, ser mau. Todos têm e passam por dificuldades, tem mau humor e não gostam de ser questionados sobre o que estão passando e sentindo, e quando te encontram nesse “inferno astral” momentâneo, querer um relatório completo sobre o que está passando, porque está passando e se precisa de ajuda, mesmo sabendo que se você precisar realmente de alguma coisa, a primeira atitude sua será gritar por socorro.

Às vezes o que queremos é uma tranqüilidade extra, um sossego e um respeito ainda maior do que temos, para poder pensar e colocar a cabeça em ordem, no lugar, porque afinal, somos feitos de carne e osso, água e sangue, e não de ferro fundido como todos pensam e querem que sejamos, e que nos nossos momentos de dúvidas e fraquezas queremos não dizer nada e nem fazer nada, queremos apenas silêncio para reeditar nossas atitudes, reformular nossos pensamentos e recompor nossas forças.

Para isso acontecer, pode demorar uma hora, um dia, uma semana, um mês, mais vai passar, vamos melhorar, fortalecer corpo e mente porque a vida é vivida e desgastante demais, precisamos fazer como uma fênix, ir para o topo da montanha para se “reformar”.

Pode parecer um desabafo ou uma breve forma de pensar, mais são situações que concerteza todos passamos e que só nós sabemos o quanto é ruim os questionamentos, quando questionados.

Nem sempre é um momento ruim ou triste, é apenas um momento de reconhecimento e reflexão que todos nós devemos passar, superar e usar como ferramenta de crescimento, é apenas um “restart” para recomeçar.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Diário de Bordo


Não sei se devo chamar de destino, sina, se foi mero acaso, se aconteceu por que tinha de acontecer, se foi porque estava na hora e no lugar que aconteceu, o fato é que aconteceu.

Dessa vez foi passageiro, apenas susto. Sorte que não partimos que não sucumbimos. Acho que nunca tinha na vida passado por tamanha adversidade, tão rápida, tão intensa, e tão impactante, não só fisicamente, mais mental e socialmente também.

Quando passamos por provações tão fortes, parece que enxergamos a necessidade de rever o que estamos fazendo em nossas vidas, com os nossos contribuintes de vivência, com o nosso habitat natural e com os nossos pensamentos, necessidades e veracidade de vida.

Nunca me senti tão apegado a figura de Deus como naquele momento. Pedi, orei, rezei e clamei, não somente pela minha, mais pelas três vidas que ali estavam em dificuldade. E Ele estava Lá, e com suas mãos nos protegeu, nos segurou e assegurou que nossa hora ainda não tinha chegado e que este seria apenas mais um obstáculo a ser superado em nossas vidas.

E a partir daquele momento, me aproximei Dele, e estou conversando mais com Ele e agradecendo por todos esses dias de vida, agradeço os bons e os maus momentos, todas as provações passadas, pois é com elas que construímos nosso caráter, nossa índole, nossa personalidade.

Sempre acreditei em Deus, esse incidente ou acidente não me fez acreditar nem mais nem menos na existência de um ser supremo que fez o céu e a terra, apenas me colocou em sintonia com Ele, me fez acreditar na relação que devemos ter com Ele, para que assim possamos fluir nessa passagem pela Terra com mais tranqüilidade, serenidade.

Também não estou dizendo que irei para um mosteiro ou seminário, que vou virar padre, ou que vou virar um fanático por uma determinada religião e seguir suas doutrinas com um tapume nos olhos enxergando apenas a direção que ditam.

Quero dizer que temos que buscar uma paz interior, que devemos buscar apoio em algo maior que nos de conforto, tranqüilidade para refletir e trabalhar nossos pensamentos para coisas boas, agregando valor em nossas vidas. 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Porque a música é o nosso oxigênio...

Música, canção, melodia, letra, música. Música que nos faz sentir, música que nos faz rir, nos faz chorar, Música. Canção, que nos faz relaxar, repousar, nos faz plainar e parar no tempo, Música. Letras que nos faz pensar, que nos faz sonhar, que nos faz planejar e almejar coisas e pessoas, lugares e momentos máximos na vida, Música. Melodia, uma viola chorando, uma guitarra gritando, uma gaita assobiando, ou uma bateria massacrando, que faz a coluna arrepiar e o coração apertar, Música. Sons que afloram sentimentos e despertam sensações. Música é sempre música, independente de gosto e gênero musical, só pelo fato de ouvir música, gostar de música, viver com música, respirar música, te torna uma pessoa feliz, uma pessoa com trilha sonora, com repertório para cada momento vivido. Música sempre música.

Com música todos trabalham, estudam e se apaixonam, com música ganhamos e perdemos o emprego da vida, o amor da vida, a festa da vida, o jogo da vida, a vida? Perdemos? Por que perdemos? Essas marcas e fatos que vivemos e marcamos com música, nunca são de toda perca. Às vezes não era o emprego da vida, apenas um emprego, não era o amor da sua vida, apenas um amor, não era a festa da sua vida, apenas uma festa, não era o jogo da sua vida, apenas um jogo, apenas uma vida, apenas a sua, a minha, a nossa VIDA, que nunca pode ser perdida, e sim vivida, muito e intensamente.

Independente do seu gosto, da sua preferência musical, tenha música na sua vida, escolha sua playlist da felicidade, do sonho, da realização, seja feliz com a música.

Boa Música!!!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O que realmente importa

Quanta preocupação temos em nossas vidas? Quantos afazeres “particulares” temos para fazer no decorrer de um dia? Mesmo no domingo, quando não temos nada de oficial para executar, temos a nossa vida pra cuidar, pra zelar do nosso bem estar físico e mental. Nossas vidas são rodeadas de compromissos, horários para cumprir, afazeres para entregar, e me pergunto então, por que não assumirmos os nossos compromissos, nossos afazeres, nossas preocupações rotineiras, pequenas ou grandes do dia a dia. Temos que focar nossas forças, nossa vitalidade em nossos objetivos, em coisas nossas, fazer valer a nossa vida, o nosso espaço e as nossas prioridades.

Por falar em prioridade, como destacamos as prioridades da vida? Como sabemos o que é crucial para nossa sobrevivência, para nosso convívio com o mundo, com as pessoas? Porque será que é tão difícil fazer da nossa vida uma prioridade? Porque nos sentimos satisfeitos ao falar, desdenhar, comentar, criticar, elogiar, alguém ou alguma coisa ou fato para nos sentirmos bem?

Nossos e nossas coisas, pensamentos, sentimentos, relações, o que realmente importa? Se for nosso, se é meu, se eu tenho, por que me preocupar com o que é dos outros, que não me pertence?

São muitas perguntas difusas, muitas coisas dispersas, temos que focar um pouco nas metas individuais, não nos preocupar mais em vidas e fatos alheios, ter sentimentos pífios por quem não pensam em se comprometer com nossos sonhos e objetivos.

Pra finalizar, temos que fazer por merecer nossas conquistas, nossas vitórias, visando e fazendo valer o merecimento do sucesso pela trajetória, a cada obstáculo ultrapassado, e deixar de lado, tudo e todos que tentar nos atingir, nos ferir e derrubar, parar de questionar o que os outros fazem ou deixam de fazer, para enfim, lutar pelo que é nosso de direito, a nossa vida.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Gerações


Cara! Impressionante como os valores se perdem com o decorrer dos tempos, das gerações!!

Incrível como as pessoas, o grupo, o time, a oposição, não entende que talvez não seja uma derrota, seja apenas um momento de percepção em que não era o seu momento, a sua hora de ser o número um, de ter o ápice da conquista em sua plenitude.

Se você lutou até o fim, chegou até o último estágio da batalha, do jogo, e saiu derrotado, tirou o time de campo com a medalha de prata no peito, e se sentir constrangido com isso, você não passa de um mero hipócrita que não dá valor ao trabalho que efetuou, sem a distinção de que pela trajetória que fez foram muitos êxitos, vários objetivos alcançados, e que não está com o fracasso estampado na testa, até mesmo porque desse resultado você teve suas conquistas, suas glórias, seja ela momentânea, pois após qualquer vitória ou derrota, a vida segue, e com qualquer tipo de sensação que esteja sentindo você terá que acordar pela manhã e seguir em frente.

Então eu me pergunto, porque não usar os erros, as falhas, para usar em seu favor, como alavanca e um meio de reestruturar sua estratégia de jogo!

Ninguém gosta de perder, ninguém se acostuma com as derrotas, mas se não estamos ganhando com esse tipo de estratégia, porque ao invés de brigar e sair como o menino chorão, não pegar os nossos erros para usar como arma de contra ataque.

Mas como vamos lidar com derrotas se nunca perdemos? Se quando crianças, nossas mamães e nossos papais nunca disseram não, que sempre nos passaram a mão na cabeça a cada erro, a cada bagunça e sujeira não limpa, a cada malcriação?

Se dentro de casa não aprendemos a perder, a reconhecer o erro, a perceber que não somos donos da verdade e que não podemos ter e ser os donos da razão, como vamos ter a maturidade para aceitar a derrota e reconhecer que temos que melhorar?

Tempos bons aqueles que o papai e a mamãe dizia que não e fazia engolir o choro, que a sola do chinelo  era sinal de respeito e que NÃO era NÃO!

Hoje, infelizmente, os progenitores estão cada vez mais omissos, com seus pensamentos e objetivos voltados para a estabilidade financeira e material, deixando para trás valores primordiais como a convivência e os costumes humanos, trocando obrigações por matéria, tornando-se submissos de suas próprias omissões.

Estamos deixando de lado coisas simples como a boa e velha saudação de Bom dia! Achando ser uma obrigação. Hoje em dia ser bom, ser honesto e sincero com situações e sentimentos é ser exceção, ser careta,  sendo que na realidade deveria ser um costume a ser utilizado, e não uma moeda de troca.

A visão bitolada e fatídica de uma sociedade está gerando uma geração inconsequente e inconsistente demais, além da grande evolução e capacidade de aprendizagem que temos, porém não conseguimos aproveitá-la. Por que não acordamos para a melhoria? Por que não buscamos a excelência?

Temos e devemos encontrar, custe o que custar, os culpados por essa depreciação da nossa intelectualidade, temos o direito de evolução e devemos para nossos antepassados uma melhoria desses conceitos de convivência e aprendizagem, nem que para isso tenhamos que olhar para nós mesmos e rever nossos pensamentos e atitudes.

Talvez sejam conceitos a serem seguidos, talvez apenas um desabafo, e sendo careta ou não, antiquado ou não, estamos vivendo essa situação, vemos todos os dias acontecimentos e fatos que nos deixam de cabelo em pé e que são conseqüências de tudo isso que estamos vendo e vivendo. Vamos nos organizar e trabalhar em cima desses conceitos para nos melhorar e aperfeiçoar, buscar uma vida excelente!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quem sou eu?!

Como assim, quem sou eu? Para cada um que me conhece eu sou de uma forma, com cada qual tem meu estilo, meu jeito. Impossível eu ser o mesmo com todos que me acercam. Nem mesmo quando estou só, eu sou sempre o mesmo. A minha capa, o meu rótulo, como os outros acham que sou, isso sim é muito mais fácil de falar, ainda mais para os outros falarem.

Afinal, cada um tem o dom de ser o que quiser, aonde quiser e o mais importante para quem quiser, mais o que mais importa mesmo é o que você consegue ser para você, no seu íntimo e pessoal, todas as vezes que está com a cabeça no travesseiro, sozinho, pensando em quem realmente você é.

Será que é tão difícil assim responder essa questão? Ou será que temos vergonha ou medo de pensar em dizer quem realmente somos?

Somos o que pensamos, fazemos e vivemos, somos os resultados e as conseqüências de cada passo... Como então nos definir? Como nos prevenir dessas definições alheias?

E o que é o pior, ou mais confuso, se não conseguimos ter uma definição concreta ou sensata de quem realmente somos como podemos definir o que queremos ou quem queremos, e o que seremos?

Se nossas experiências, convivências, as convenientes ou não, e as transformações diárias que passamos ao longo dessa nossa existência, nos molda para a definição de quem vamos ser, qual será o momento certo de dizer quem sou eu?

Somos o que vivemos e sonhamos, somos o dia e a noite, o céu e o inferno, somos matéria.

Dizem que se definir é o mesmo que se limitar, as vezes penso o mesmo, porém, a cada vez que tentamos fazer isso, conseguimos absorver o que realmente pensamos de nós, conseguimos ver com convicção o que já fizemos até hoje, e melhor ainda, com uma visão de futuro traçamos uma linha para melhorias até a nossa nova definição. Logo, isso pode não ser uma limitação, pode ser tida apenas como uma fase, um tempo para amadurecer o que você é ou se tornou até certo momento, e que a partir de outro momento estará pronto para buscar novas experiências e assim ter novas projeções de limitação.

Comecei este post assim que fui atualizar meu perfil em uma página de uma rede social, apaguei um texto por mim escrito que preenchia o espaço “Quem sou eu:” e pensei em escrever algo legal sobre minha pessoa.

Não consegui me definir para atualizar minha página, nem mesmo para ME atualizar, mais gostei do que escrevi, acredito que mais alguém que ler goste também, certo?

terça-feira, 7 de junho de 2011

Recomeçar

Hei!.. Vamos lá, não é hora de desanimar, não é porque algo inesperado te pegou de surpresa e você levou um tombo e está no chão, lá irá permanecer. Respire fundo, olhe pro céu, veja como é lindo o seu azul infinito, soberano. Levemente se levante, devagar, e quando estiver ereto, com a postura de um lutador, pronto para o combate, BATA A POEIRA, olhe para o horizonte e comece tudo de novo!
Renove suas forças deixando o que aconteceu pra trás, comece a olhar as novas possibilidades, porque elas existem, apesar do abatimento não te deixar enxergar, não desanime! Busque força de onde não tem, lembre da família e dos amigos que sempre, SEMPRE estarão ao seu lado, pro que der e vier, SEMPRE!!!
Seja coeso, e analise a situação real, imponha limites e tolerâncias, defina por onde recomeçar, e seja forte, acima de tudo, porque recomeçar não é fácil, mas o quanto antes iniciar esse processo, menos peso nas costas irá sentir.
Você vai ver que um novo e amplo leque se abre e os ânimos se renovam, vibre com essa nova sensação de liberdade e poder de escolha que está bem perto, está em suas mãos. Decida com serenidade, com seriedade e brilhe! Sabe porque? Como diz num refrão de uma música sem nome...  “...A festa é minha Eu faço o que eu quiser Expulso o futuro e passado..”, faça deste momento uma festa, expulse o passado que já não te pertence mais, e o futuro também, pois esse futuro deve-se às conseqüências deste presente que você acabou de ganhar, e lembre-se; O BEM SEMPRE VENCE!